quarta-feira, 20 de outubro de 2010
"CLÁUDIA"
Iniciou sua carreira profissional nos anos 1960, participando do programa "O Fino da Bossa" (TV Record). Recebeu, no primeiro ano de sua carreira, o troféu Roquete Pinto, como Cantora Revelação. Viajou para o Japão, onde se apresentou com o saxofonista Sado Watanabe. Ficou nesse país durante seis meses, apresentando-se em clubes, hotéis, boates e teatros. Gravou um LP em japonês, que atingiu a tiragem de 200 mil cópias.
De volta ao Brasil, classificou em 1º lugar a canção "Razão de paz para não cantar" (Eduardo Lages e Alézio de Barros) no I Festival Fluminense da Canção, realizado em 1969, em Niterói (RJ). Ainda nesse ano, classificou a mesma música em 4º lugar no IV Festival Internacional da Canção (TV Globo), recebendo o prêmio de Melhor Intérprete.
Em 1970, representou o Brasil no XI Festival da Canção, no México, tendo sido contemplada com quatro medalhas de ouro, inclusive a de melhor intérprete.
Em 1971, gravou o LP "Jesus Cristo", com destaque para a faixa-título, de Roberto e Erasmo Carlos, e "Com mais de 30" (Marcos e Paulo Sérgio Valle). Ainda nesse ano, participou da IV Olimpíada da Canção, na Grécia, defendendo a canção "Minha voz virá do sol da América" (Marcos e Paulo Sérgio Valle), trazendo para o Brasil os prêmios de Melhor Intérprete, Melhor Arranjo, Melhor Letra e Melhor Música.
Em 1972, representou o Brasil no Festival de Hola Nueva, na Venezuela, tendo recebido o prêmio de Melhor Intérprete.
No ano seguinte, lançou o LP "Deixa eu dizer", que registrou canções de sua autoria, como "Noite de verão" (c/ Raul Telles) e "Agora quem sorri sou eu" (c/ Cristiê), entre outras, além de músicas de outros autores, como "Esse cara" (Caetano Veloso) e a faixa-título, de Ivan Lins e Ronaldo Monteiro de Souza.
Em 1975, participou do Festival da Espanha, no qual se destacou como Melhor Cantora. Ainda nesse ano, apresentou-se com o violonista Baden Powell na França e na Itália.
Em 1979, gravou o LP "Pássaro imigrante", no qual registrou composições próprias, como "Morena de Uganda" e "Boiadeiro", em parceria com Chico Medori.
No ano seguinte, lançou o LP "Cláudia", incluindo canções de sua autoria, como "Baião agressivo" e "Brasileirinho multinacional", ambas com Chico Medori, e músicas de outros autores, como "Canção de quem se espera" (Sivuca e Glorinha Gadelha) e "Me deixa em paz" (Monsueto e Airton Amorim), entre outras.
Em 1982, foi convidada para estrelar o musical "Evita", seu maior sucesso de público e crítica. O espetáculo ficou em cartaz durante seis meses em São Paulo e quase dois anos no Rio de Janeiro.
Participou de vários shows sob a direção de Abelardo Figueiredo, inclusive na inauguração da casa de espetáculos Palladium (SP), ao lado de Elizeth Cardoso, Pery Ribeiro e Agnaldo Rayol, entre outros.
Em 1986, gravou o LP "Sentimentos", com destaque para a versão de Victor Berbara "Não chores por mim, Argentina" (A.L.Webber e T. Rice) e "Quero que vá tudo pro inferno" (Roberto e Erasmo Carlos).
Em 1992, lançou o CD "A estranha dama", que incluiu as canções "Podres poderes" (Caetano Veloso), "O bem e o mal" (Danilo Caymmi e Dudu Falcão) e "É" (Gonzaguinha), entre outras.
Em 1994, gravou, com o Zimbo Trio, o CD "Entre amigos", interpretando músicas como "Beatriz" (Edu Lobo e Chico Buarque), "De frente pro crime" (João Bosco e Aldir Blanc), "Cantiga por Luciana" (Edmundo Souto e Paulinho Tapajós) e "Domingo no parque" (Gilberto Gil), entre outras.
Em 1998, lançou o CD "Claudya canta Taiguara", contendo as canções "Hoje", "Universo no teu corpo" e "Teu sonho não acabou", entre outras.
Entre seus maiores sucessos, destacam-se "Jesus Cristo" (Roberto Carlos) e "Mais de 30" (Marcos e Paulo Sérgio Valle).
Com mais de 20 discos gravados, apresentou-se diversas vezes no Japão, além de ter realizado shows também nos Estados Unidos.
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