sexta-feira, 25 de junho de 2010

" CÉU "


Filha do músico e produtor Edgar Poças, teve aulas de canto e aprendeu teoria musical com o próprio pai. Em 1998 foi morar em Nova York, onde permaneceu por um ano, tendo se apresentado em algumas casas noturnas da cidade. Voltou para o Brasil em 1999, tendo trabalhado com os músicos Beto Villares e Antonio Pinto em trilhas sonoras de comerciais e cinema, como a trilha do filme "Cidade Baixa", de Sérgio Machado, composta por ela. Como cantora, participou da trilha sonora do filme americano "Senhor das Armas", composta por Antonio Pinto. Em seguida passou a morar em Paris, onde sua carreira deslanchou, realizando uma mistura entre o pop e o rock mais suave, com grandes doses de MPB tradicional. Em 2005, participou do JVC Jazz Festival, em Paris, abrindo show da cantora Tânia Maria. Nesse mesmo ano, fez temporada de shows na Galeria Ouro Pinto (SP). É desse mesmo ano o seu primeiro CD, "Céu", onde canta composições próprias, além de "Concrete jungle" (Bob Marley) e "O ronco da cuíca" (João Bosco e Aldir Blanc), disco lançado em show no Sesc Pompéia (SP). Os principais destaques desse repertório foram as músicas "Lenda" (Alec Haiat / Céu / Graziella Moretto) e "Malemolência" (Alec Haiat / Céu), que foram parte das trilhas sonoras das novelas da Rede Globo "Pé na Jaca" e "Beleza Pura", repectivamente. Apesar de pouco conhecida no Brasil, seu primeiro disco foi tocado com sucesso nas emissoras francesas. O segundo disco de Céu, "Vagarosa", foi lançado em 2009, e assim como o primeiro, é formado basicamente por composições da própria Céu com seus parceiros. Céu vem sendo considerada uma das grandes revelações da moderna MPB, um dos principais nomes de uma nova geração de cantoras que tem como outros expoentes Roberta Sá, Mariana Aydar, Ana Cañas e Marina de La Riva.

DISCOGRAFIA

2005 - Céu

1. Vinheta Quebrante (Beto Villares / Mauricio Alves / Céu)
2. Lenda (Alec Haiat / Céu / Graziella Moretto)
3. Malemolência (Alec Haiat / Céu)
4. Roda (Beto Villares / Céu)
5. Rainha (Céu)
6. 10 Contatos(Alec Haiat / Céu)
7. Vinheta Dorival (Beto Villares)
8. Mais um Lamento (Danilo Morais / Céu)
9. Concrete Jungle (Bob Marley)
10. Véu da Noite (Beto Villares / Céu)
11. Valsa pra Biu Roque (Beto Villares / Céu)
12. Ave Cruz (Alec Haiat / Céu)
13. O Ronco da Cuíca (João Bosco / Aldir Blanc)
14. Bobagem (Céu)
15. Samba na Sola (Alec Haiat / Céu)
16. Malemolência (Instituto Remix) (Alec Haiat / Céu)

2008 - Cangote (EP)

1. Bubuia (Céu / Anelis Assumpção / Thalma de Freitas) - com Anelis Assumpção e Thalma de Freitas
2. Cangote (Céu)
3. Sonâmbulo (Céu / Bruno Buarque / Sérgio Machado / Lucas Martins / DJ Marco / Guilherme Ribeiro)
4. Visgo de Jaca (Rildo Hora / Sergio Cabral)

2009 - Vagarosa

1. Sobre o Amor e Seu Trabalho Silencioso (Céu)
2. Cangote (Céu)
3. Comadi (Céu / Beto Villares)
4. Bubuia (Céu / Anelis Assumpção / Thalma de Freitas) - com Anelis Assumpção e Thalma de Freitas
5. Nascente (Céu / Siba)
6. Grains de Beauté (Céu / Beto Villares)
7. Vira Lata (Céu) - com Luiz Melodia
8. Papa (Céu)
9. Ponteiro (Céu)
10. Cordão da Insônia (Céu / Beto Villares)
11. Rosa Menina Rosa (Jorge Ben) - com Los Sebozos Postizos
12. Sonâmbulo (Céu / Bruno Buarque / Sérgio Machado / Lucas Martins / DJ Marco / Guilherme Ribeiro)
13. Espaçonave (Céu / Fernando Catatau) - com Beto Villares

domingo, 20 de junho de 2010

" DANNI CARLOS "


Daniela Carlos de Araújo (Rio de Janeiro, 2 de julho de 1975) é uma atriz e cantora brasileira. Em 2003, vendeu mais de 80 mil cópias do seu CD de estréia, Rock'n'Road, com releituras de faixas pop norte-americanas. Lançou em 2006 o quarto disco de sua carreira, "Rock 'N Road Movies", onde reuniu sucessos que marcaram a história do cinema. Em 2007, lançou o CD Música Nova, com composições próprias, que inclui seu primeiro single da carreira, Coisas Que eu Sei, tema da novela Duas Caras.

Filha de baianos, Danni começou a compor suas canções aos 16 anos e logo estava mostrando seu trabalho e se apresentando no circuito de bares da noite carioca. Estudante de astrologia, tarô e teatro, com 21 anos ela resolveu se aventurar pela Europa, continente que percorreu como mochileira, cantando e tocando para ganhar alguns trocados. Nessas andanças, chegou a morar por um curto período com um grupo de freiras, num convento italiano.
Ao voltar ao Rio de Janeiro, Danni procurou a editora da BMG para registrar 20 músicas que tinha composto. Acabou chamando a atenção dos executivos da gravadora e recebeu de volta uma contraproposta: a de regravar, em formato acústico, alguns hits do rock internacional, como Wherever You Will Go (The Calling), I Was Born To Love You (tradução) (Freddie Mercury) e Missing (Everything But the Girl). O resultado foi o CD Rock 'N Road Acústico (2003). Em pouco tempo, o disco bateu a marca de 130 mil cópias vendidas e empurrou Danni definitivamente para a carreira musical (nessa época, Danni chegou a participar como atriz do seriado Carga Pesada e da novela Agora é que são elas, ambos da Rede Globo).

Em 2004, a cantora repetiu a dose com o disco Rock 'N Road Again, no qual gravou canções como Sowing The Seeds Of Love (Tears For Fears), Wonderwall (Oasis), Like a Prayer (Madonna) e Não leve a mal – versão em português de Don't Get Me Wrong, hit dos anos 80 do grupo britânico Pretenders, aprovada pela própria compositora e líder da banda, Chrissie Hynde.
Seu CD autoral, Música Nova, incluiu os sucessos Coisas Que Eu Sei e Doce Sal.

Namorou o ator Gabriel Braga Nunes.
Em 2009, Danni Carlos participou do reality show A Fazenda, da Rede Record, ficando em segundo lugar no final do programa.

Carreira

Reality show 2009 - A Fazenda

Trabalhos na televisão

2006 - Cidadão Brasileiro .... Renée Girard
2005 - Quem Vai Ficar com Mário? .... Karla Frida
2005 - Carga Pesada
2003 - Agora É Que São Elas .... Neném

Filmes

2009 - A Mulher Invisível ... Bárbara
2009 - Quanto Dura o Amor? ... Justine

Discografia

2003 - Rock'n'Road
2004 - Rock'n'Road Again
2005 - Rock'n'Road All Night
2006 - Rock'n'Road Movies
2007 - Música Nova

Trilhas sonoras


2004 "Não Leve a Mal (Don't Get Me Wrong)" tema de Júlia (Giselle Itié)
Começar de Novo
2007 "Coisas Que Eu Sei" tema de Júlia (Débora Falabella) Duas Caras
2008 "Coisas Que Eu Sei" Mulher 2

Singles

Ano Single Gráfico de posições Álbum
BRA Hot 100 BRA Club Dance BRA Year End Hispano América
2004 "Não Leve a Mal (Don't Get Me Wrong)" 56 - - - Começar de Novo: Nacional
2007 "Coisas Que Eu Sei" 1 1 5 3 Música Nova
2008 "Doce Sal" 12 - 84 -
"Gelo e Rocha" 26 - - -

Prêmios

Grammy Latino

2008: Melhor Álbum Pop Contemporâneo Brasileiro - "Música Nova"
2008: Melhor Canção Brasileira (Língua Portuguesa) - "Coisas Que Eu Sei" (de Dudu Falcão)
Prêmio FIESP de Cinema

2010: Melhor Atriz Coadjuvante

domingo, 13 de junho de 2010

" MAYSA "


Maysa Figueira Monjardim, mais conhecida como Maysa Matarazzo
ou simplesmente Maysa (São Paulo, 6 de junho de 1936 —
Niterói, 22 de janeiro de 1977), foi uma cantora,
compositora e atriz brasileira.
Ao longo da sua carreira gravou 17 álbuns de estúdio.
Segundo algumas fontes, Maysa teria nascido na capital paulista, numa tradicional família do Estado do Espírito Santo que logo se mudou para o Rio de Janeiro.
Outras fontes, porém, afirmam que seu nascimento foi mesmo no Rio.
Da capital paulista ou do Rio, é certo, no entanto, que em 1947 a família transferiu-se para Bauru, no interior paulista. Logo depois, mudaram-se novamente para a capital. Mesmo fixada em São Paulo, a família ainda mudaria de endereço várias vezes.

Maysa era neta do barão de Monjardim, que foi presidente da província do Espírito Santo por cinco vezes. Estudou no tradicional colégio paulistano Assunção e no
Sacré-Cœur de Marie, em São Paulo.As férias, ela passava em Vitória, onde reencontrava os tios e os primos.
Casou-se aos dezoito anos com o empresário André Matarazzo, dezessete anos mais velho, amigo de seus pais, e membro da conhecida família ítalo-brasileira Matarazzo de cuja união nasceu Jayme Monjardim Matarazzo, diretor de telenovelas e cinema, que foi criado pela avó e, posteriormente, num colégio interno na Espanha, para onde ele foi mandado após a morte do seu pai.

Desquitada do marido em 1957,pois ele se opôs à carreira musical, Maysa seguiria em frente fazendo grande sucesso com canções como Ouça e Meu Mundo Caiu de sua autoria que entraram para a história da música popular brasileira. Seus discos eram campeões de vendas, seus programas de Televisão eram muito prestigiados.
Em 1958 Maysa se tornaria a cantora mais bem paga do Brasil ganhando pela segunda vez consecutiva o disputado troféu Roquette Pinto. Teve vários relacionamentos amorosos, entre eles, com o compositor Ronaldo Bôscoli, o empresário espanhol Miguel Azanza, o ator Carlos Alberto, o maestro Julio Medaglia, entre vários outros.
Ao assumir o relacionamento com Miguel Azanza em 1963, Maysa estabeleceu residência na Espanha onde morou durante anos com o marido e o filho.
Só retornou definitivamente ao Brasil em 1969. Na década de 70, Maysa se aventuraria pelo mundo das telenovelas e do teatro participando de produções como O Cafona,
Bel-Ami e o espetáculo Woyzeck de George Büchner.

Fez inúmeras temporadas de grande sucesso em diversas casas de São Paulo como o Urso Branco, Di Mônaco, Oásis e do Rio de Janeiro como o Au Bon Gourmet, Number One, Canecão, Meia-Noite dentre outras casas tradicionais e famosas.Foi uma artista com intensa carreira internacional gravando vários discos no exterior nas maiores gravadoras acompanhada pelas melhores orquestras. Cantava em Espanhol, Francês, Inglês e Italiano. Excursionou pela América Latina, passando diversas vezes por Buenos Aires, Montevidéu, Lima e também por Caracas, Bogotá, Porto Rico e Cidade do México. Apresentou-se em Paris, Lisboa, Madri, Nova Iorque, Itália, Marrocos e Luanda. Cantando em casas famosas por todo o mundo como o Olympia de Paris,
o Florida Park de [[Madri], o Blue Angel Night Club de Nova Iorque e a Boate Bussola na Toscana (Itália). A lua-de-mel com André Matarazzo consistiu numa viagem por toda a Europa, passando primeiro por Buenos Aires (na Argentina).
O efeito de anfetaminas somado à ingestão excessiva de álcool, e o cansaço devido ao trabalho exaustivo da cantora, teria provocado o acidente de carro, na Ponte Rio-Niterói, que a matou, quando dirigia a "Brasília azul" em alta velocidade, indo para sua casa de praia em Maricá, litoral fluminense.

Manteve contato com vários músicos da Bossa Nova, com os quais pôde expandir referências musicais. Excursionou pelo país ao lado do pianista Pedrinho Mattar, lotando casas de espetáculos como o Urso Branco em São Paulo. Participou de eventos memoráveis na história da música brasileira como o II Festival de música popular Brasileira da TV Record em 1966 e o I Festival Internacional da Canção também em 1966quando recebeu o prêmio de melhor intérprete da fase nacional e o 3º lugar por Dia das Rosas de Luís Bonfá e Maria Helena Toledo.
As composições e as canções foram escolhidas de maneira a formar um repertório sob medida para o seu timbre, que não era o de uma voz vulgar—pelo contrário, possuía um viés melancólico e triste, que se tornou emblemática do gênero fossa ou samba-canção. Ao lado de Maysa, destacam-se Nora Ney, Ângela Maria e Dolores Duran. O gênero, comparado ao bolero, pela exaltação do tema amor-romântico ou pelo sofrimento de um amor não realizado, foi chamado também de dor-de-cotovelo. O samba canção (surgido na década de 1930) antecedeu o movimento da bossa nova (surgido ao final da década de 1950, em 1957), com o qual Maysa se identificou. Mas este último representou um refinamento e uma maior leveza nas melodias e interpretações em detrimento do drama e das melodias ressentidas, da dor-de-cotovelo. O legado de Maysa, ainda que aponte para dívidas históricas com a bossa, é o de uma cantora de voz mais arrastada do que as intérpretes da bossa e por isso aproxima-se antes do bolero.

Foram celebrizadas as seguintes interpretações: Felicidade Infeliz (Maysa), Solidão (Antônio Bruno), Bom dia, Tristeza (Adoniran Barbosa/ Vinicius de Moraes), Tristeza (Haroldo Lobo/ Niltinho), Ne Me Quitte Pas (Jacques Brel) e Bloco da Solidão (Jair Amorim/ Evaldo Gouveia). Também foram consagradas as seguintes interpretações: Adeus, Agonia, Dindi, Eu sei que vou te amar, Marcada, Meu mundo caiu, Não vou querer, Ouça, Resposta, Rindo de mim, Tarde triste, Diplomacia, O barquinho, Demais e Chão de Estrelas.
Contemporânea da compositora e cantora Dolores Duran, Maysa compôs 26 canções, numa época em que havia poucas mulheres nessa atividade. Todas foram gravadas em Maysa por ela mesma, que alcançou grande sucesso. Maysa interpretava de maneira muito singular, personalista, com toda a voz, sentimento e expressão sendo um dos maiores nomes da canção intimista. Um canto gutural, ensejando momentos de solidão e de grande expressão afetiva. Um dos momentos antológicos desta caracterização dramática foi a apresentação, em 1974, de Chão de Estrelas (Sílvio Caldas e Orestes Barbosa), e de Ne Me Quitte Pas (10 de junho de 1976), tendo sido apresentadas em duas edições do programa Fantástico da Rede Globo.
Em 1977, um trágico acidente automobilístico na Ponte Rio-Niterói encerrava a carreira e o brilho da estrela, que foi um dos maiores nomes da música popular brasileira.

Discografia Álbuns de Estúdio

Convite para ouvir Maysa (1956)
Maysa (1957)
Convite para ouvir Maysa n. 2 (1958)
Convite para ouvir Maysa n. 3 (1958)
Convite para ouvir Maysa n. 4 (1959)
Maysa É Maysa... É Maysa... É Maysa (1959)
Voltei (1960)
Maysa Canta Sucessos (1960)
Maysa, Amor... E Maysa (1961)
Barquinho (1961)
Maysa Sings Songs Before Dawn (1961)
Canção do Amor Mais Triste (1962)
Maysa (1964)
Maysa (1966)
Maysa (1969)
Canecão Apresenta Maysa (1969)
Ando Só Numa Multidão de Amores (1970)
Maysa (1974)

Coletâneas

Os Grandes Sucessos de Maysa (1959)
A Música de Maysa (1960)
Ternura... É Maysa (1965)
Canecão Apresenta Maysa (1969)
Dois na Fossa - Maysa & Tito Madi (1975)
Para Sempre Maysa (1977)
Bom É Querer Bem (1978)
Retrospecto vol. 3 (1979)
Convite para ouvir Maysa (1988)
Maysa Por Ela Mesma (1991)
Tom Jobim por Maysa (1993)
Maysa (1996)
Bossa Nova por Maysa (1997)
Simplesmente Maysa (2000)
Quatro em Um - Volume 13 (2001)
Retratos - Maysa (2004)
Novo Millennium (2005)
Maysa - Quando Fala o Coração (2009)

" FÁTIMA GUEDES "


Fátima Guedes (Rio de Janeiro, 6 de maio de 1958)
é uma cantora e compositora brasileira.
Iniciou carreira de compositora em 1973, e três anos depois, sua música Passional ficou em primeiro lugar consecutivo no Festival de Música da Faculdade Hélio Alonso. A canção Onze fitas (1978) foi gravada por Elis Regina no seu especial de final de ano e fez parte da trilha sonora da peça de teatro O dia da caça, de José Louzeiro. Assinou com a gravadora Odeon em 1979, que lançaria os três primeiros discos.
O primeiro sucesso radiofônico foi Mais uma boca (1980), que concorreu no Festival MPB/Shell. O álbum Coração de louca (1988) foi um dos pioneiros do selo independente Velas, que seria lançada três anos depois pela dupla Ivan Lins/Vitor Martins, lançando ainda os três álbuns subseqüentes: Pra bom entendedor... (1993), Grande tempo (1995), que teve duas canções indicadas para o extinto Prêmio Sharp de 1996 na categoria MPB, e Muito intensa (1999).

Diversos cantores têm no repertório músicas de Fátima Guedes, dentre os quais Simone, Maria Bethânia, Joanna, Zizi Possi, Leila Pinheiro, Ney Matogrosso e Nana Caymmi. Dentre as muitas composições, destacam-se: Flor de ir embora, Condenados, As pessoas, Pelo cansaço, Muito intensa, Absinto, Eu, Lápis de cor, Chora brasileira, Onze fitas, Arco íris, Passional, Cheiro de mato, A vida que a gennte leva, Lápis de cor, Muito intensa, Mais uma boca, Ar puro, A bailarina, entre outras.
O mais recente CD é Outros tons (2006), somente com canções esquecidas de Tom Jobim.

Discografia

1979 — Fátima Guedes
1980 — Fátima Guedes
1981 — Lápis de Cor
1983 — Muito prazer
1985 — Sétima arte
1988 — Coração de louca
1993 — Pra bom entendedor...
1995 — Grande tempo
1999 — Muito intensa
2001 — Luzes da mesma luz — com Eduardo Gudin
2006 — Outros Tons
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